Traumatismos e identidades estigmatizadas: migrações forçadas por conflitos bélicos
Resumo
Na linha das subjetividades, a migração é um evento que transforma a vida das pessoas devido às causas que as levaram ao deslocamento, périplo das transferências e inserção nas comunidades acolhedoras. Este processo é muito mais instrutivo no caso das migrações forçadas por conflitos bélicos, porque se trata de uma fase que reconhece a violência como o eixo orientador do deslocamento, que tem implicações não só para aqueles que viveram as experiências do conflito armado, mas também sobre os diagramas vitais das gerações posteriores.
O propósito deste trabalho é estudar o trauma como uma categoria fundamental para a análise das migrações forçadas pela guerra e tem como referência o êxodo dos índios Maias do norte da Guatemala, no contexto de luta da contra-insurgência na década de 80 do século XX. O traumatismo, como um evento perturbador, é uma sequela inerente às migrações forçadas em contextos de violência, que se revela como desapropriação subjetiva e incapacidade política de indivíduos e coletivos.
Downloads
##plugins.generic.ArticleMetadataByBiteca.languages##:
esReferências
Appadurai, Arjoun (2010). El rechazo de las minorías, ensayo sobre la geografía de la furia, TusQuets editores, Espa-a.
Bourgois, P (2001). "The continuum of violence in war and pieace, Post-cold war lessons from El Salvador en Ethnography, Vol. 2, num. 1 pp. 5-34
Cárdenas Méndez, E. (2011). Esos históricos infatigables, dinámicas migratorias de guatemaltecos en el Estado de Quintana Roo 1984-2009, Editorial Plaza y Valdés, Madrid, Espa-a.
Coraza de los Santos, E. y otros (2008). "Tiempos de exilio. Memoria de historias de espa-oles y uruguayos", Instituto Mora, Fundación Carolina.
Clastres, P. (1996). "Sobre etnocidio" en Investigaciones sobre Antropología Política, Gedisa, Barcelona.
Ferrándiz Martín, F. y Feixa Pampols, C. (2004). Una mirada antropológica sobre las violencias, Revista Alteridades, enero-julio, a-o/Vol. 14, número 027, Universidad Autónoma Metropolitana, México.
Oficina de Derechos Humanos del Arzobispado de Guatemala (1998). Guatemala nunca más, El entorno histórico, Tomos I y III
Grinberg, León y Grinberg, Rebeca (1996). Migración y Exilio, Estudio Psicoanalítico, Biblioteca Nueva, Madrid.
Hirigoyen, M-F. (1999). El acoso moral, el maltrato psicológico en la vida cotidiana, Paidós, Barcelona.
Kufman, S. G. "Sobre violencia social, trauma y memoria" http://www.cholonautas.edu.pe/modulo/upload/GKauffman.pdf.
Nolasco M. y Melasio M. (1986). "Principales grupos étnicos indígenas y ladinos" en Los Refugiados Guatemaltecos, Fondo de Cultura Económica, México.
Posada, P. A. (2009). "Refugiados desplazados forzados. Categorías de la migración forzada creadas como medidas de contención a las migraciones no deseadas", Estudios Políticos No. 35, Medellín, julio-diciembre, pp. 131, 152.
Turqui, J. E. (2006). Trabajadores indígenas en la ciudad de Guatemala y el movimiento maya, Explorando la representación de demandas étnicas y laborales. Instituto de Estudios Interétnicos, Universidad de San Carlos, Ciudad de Guatemala.
Uva Falla Ramírez, Yuria Chavas Plazas, Gladys Molano Beltrán (2003). "Desplazamiento forzado en Colombia", Tabla rasa, Bogotá Colombia, No. 1: 221-236, enero-diciembre.
Métricas do artigo | |
---|---|
Vistas abstratas | |
Visualizações da cozinha | |
Visualizações de PDF | |
Visualizações em HTML | |
Outras visualizações |