Quo vadis multilateralismo suramericano? Un estudio de la relación entre Colombia y Venezuela
Resumen
Esta pesquisa avalia a influência de organismos multilaterais de concertação política e segurança regional nas relações de díades historicamente conflitivas. O foco está nas dinâmicas securitárias sul-americanas, em face da correlação entre ameaças tradicionais, presença de atores não-estatais e ameaças não-tradicionais. O intuito é analisar se o distensionamento que gerou as condições para a cooperação regional multilateral em segurança na América do Sul produziu, também, efeitos dessecuritizadores nas relações bilaterais que compõem esta regionalidade, que é tradicionalmente tensionada e com limitados resultados de cooperação e construção de confiança. Para tanto, investigamos organismos multilaterais, como a UNASUL e seu Conselho de Defesa Sul-Americano, e as possíveis mudanças na relação colombo-venezuelana a partir da criação destes organismos. A pesquisa propõe uma abordagem qualitativa e metodologia de revisão bibliográfica a respeito do tema. Para além da literatura acadêmica, foram utilizados documentos oficiais da UNASUL e notícias publicadas em meios de comunicação. As conclusões do estudo apontam que a influência da cooperação multilateral institucionalizada não foi suficiente para dirimir, ainda que minimamente, a relação historicamente conflituosa entre a Venezuela e a Colômbia. Ainda, ao considerar que o período temporal da análise corresponde aos primeiros dez anos de funcionamento dos organismos estudados, tem-se um elemento sintomático que questiona a efetividade da cooperação regional em política e segurança desde seu início.
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