Considerações da fragilidade humana frente à conduta médica moral

  • Juan Carlos Ávila Morales
Palavras-chave: Bioética, Fragilidade, Moral, Desumanização, Medicina geral

Resumo

Este artigo faz parte de uma investigação de doutorado sobre maldade e maleficência no ato médico, acompanhando neste texto as considerações morais em torno da prática médica, que incluem aspectos relacionados à fragilidade humana, é relação com a práxis médica e o alcance moral do médico. Por meio do método hermenêutico para a interpretação dos documentos encontrados, faz-se uma abordagem analítica sobre o tema, descobrindo que, do ponto de vista da ética filosófica, existe uma grande diversidade de pensamentos bioéticos aplicados na saúde, com base no respeito a cada ser humano. É necessário considerar como parte da análise bioética (em torno do relacionamento médico e paciente, a natureza das decisões e o conhecimento médico) os conceitos teorizados da filosofia, levando em conta que na prática da medicina as avaliações éticas podem ser relacionados com as lutas éticas surgiram no encontro dos princípios e valores da medicina versus a autonomia e os desejos dos pacientes.

Os desenvolvimentos tecnológicos e de conhecimento que abrangem ciência (episteme) e arte (techne) da medicina, unidos com as mudanças na visão da relação entre paciente e médico e as dimensões do ato médico (determinantes antropológicos, disciplinares e sociais) levaram à indiferença do profissional diante do sofrimento, dor, fragilidade e vulnerabilidade das pessoas (pacientes). É necessário que o médico considere os conceitos de compaixão, solidariedade e responsabilidade entre os outros, para tentar restabelecer a saúde e curar os doentes e, mesmo que não possa ser feito, o médico pode ajudar e cuidar em matéria de Dor e vulnerabilidade do paciente. Isso poderia basear o exercício da profissão entre outras considerações no imperativo kantiano, na medida em que o profissional de saúde atua de tal forma que a máxima da ação possa ser considerada como máxima universal.

Biografia do Autor

Juan Carlos Ávila Morales

Docente Asistente de la Facultad de Medicina de la Universidad Militar Nueva Granada 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Juan Carlos Ávila Morales

Docente Asistente de la Facultad de Medicina de la Universidad Militar Nueva Granada 

Referências

Collard R, Comijs H, Naarding P Voshaar O. Physical frailty: Vulnerability of patients suffering from late-life depression. Aging and Mental Health. 2014; 18 (5): 570-578. https://doi.org/10.1080/13607863.2013.827628

Tomás y Garrido G. La Salud. Una Perspectiva Bioética. Revista de Fisioterapia. 2013. 0: 11-13.

Rosas C. (2015). La Vulnerabilidad Humana: Un freno a la Autonomía. Revista de Bioética Latinoamericana. 16: 1-16.

Jünger E. Sobre el dolor. En: Jünger E. Sobre el dolor. Barcelona: Libergraf; 1995. p. 9-85.

Selli L. Cuidados ante el dolor y el sufrimiento. En: Tealdi. J. Diccionario Latinoamericano de Bioética. Bogotá: UNESCO - Red Latinoamericana y del Caribe de Bioética: Universidad Nacional de Colombia; 2008. p. 62-63.

Feito L. Vulnerabilidad. Anales del Sistema Sanitario de Navarra. 2007; 30 (3): 7-22. https://doi.org/10.4321/S1137-66272007000600002

Rosanelli C, Cardoso A, De Assis L, Da Silva T, De Siqueira J. La Fragilidad Humana frente a la Pobreza y el Hambre. Rev. Bioét. 2015; 23 (1): 90-98.

Andino C. Bioética y Humanización de los Servicios Asistenciales en la Salud. Revista Colombiana de Bioética. 2015; 10 (1): 38-64. https://doi.org/10.18270/rcb.v10i1.684

Torralba F. El cuidado de uno mismo. Perspectiva ética. En: Sandrin L, Calduch-Benages N, Torralba F. Cuidarse a sí mismo. Para ayudar sin quemarse. Madrid: Editorial y distribuidora S.A; 2007.p. 77-103.

Moreno A. La ética de la vulnerabilidad de Corine Pelluchon. Revista Internacional de Filosofía. 2013; 58: 171-178.

Velásquez L. La relación médico–paciente: Una aproximación al problema de la autonomía. Revista Colombiana de Bioética. 2012; 7(1): 163-171. https://doi.org/10.18270/rcb.v7i1.808

Thomasma, D. The Vulnerability of the Sick. Bioethics Forum. 2000; 16 (2): 5-12.

León F. Justicia y bioética ante las desigualdades en salud en Latinoamérica. Revista Colombiana de Bioética. 2010; 5(1): 85-99. https://doi.org/10.18270/rcb.v5i1.842

Rodríguez M. Sobre ética y Moral. Revista Digital Universitaria. 2005; 6(3): 1-5.

Agudelo G. Ética Profesional de la Educación. Madrid: Ediciones Verdad y Vida; 1989.

Gert B, Culver C, Clouser K. Bioethics: A Return to the Fundamentals. Oxford: University Press; 1997.

Pellegrino E. Toward a Reconstruction of Medical Morality. The American Journal of Bioethics. 2006; 6(2): 65-71. https://doi.org/10.1080/15265160500508601

Porter K, Villalobos J, Tarasco M. Introducción a la Bioética. México: Méndez Editores; 2009.

Reyes P, Delong R. Algunos dilemas éticos en la práctica médica. Archivos de Cardiología de México. 2010; 80(4): 338-342.

Pellegrino E. The Medical Profession as a Moral Community. New York Academy of Medicine. 1990; 66 (3): 221-232.

Gracia D. Ética y Vida No. 2: Bioética Clínica. Bogotá: Editorial El Búho; 2001.

Jaspers K. La idea del médico. En: Jaspers K. La práctica médica en la era tecnológica. Barcelona: Editorial Gedisa Barcelona; 1998.p. 9-26.

Gadamer H. Hermenéutica y psiquiatría. En: Gadamer H. El estado oculto de la salud. Barcelona: Editorial Gedisa Barcelona; 2001.p. 177-187.

Jaspers K. Médico y paciente. En Jaspers K. La práctica médica en la era tecnológica. Barcelona: Editorial Gedisa Barcelona; 1998.p. 27-56.

Conill J, Cortina A. La fragilidad y la vulnerabilidad como partes constitutivas del ser humano. En: Beca J. Astete C. Bioética clínica. Santiago de Chile: Mediterráneo; 2012. p. 117-127. (48)

Kottow M. Fundamentos de ética. En: Kottow M. Introducción a la bioética. Santiago de Chile: Editorial Mediterráneo; 2005. p. 17-59. (52)

Fernández J. Violencia y resentimiento. Jean Améry o el humanismo inflexible Revista de Filosofía. 2006; 37: 23-36. (53)

Cardona L. El reconocimiento dialógico de la perversidad humana. En: Cardona L. Mal y sufrimiento humano. Un acercamiento filosófico a un problema clásico. Bogotá: Editorial Pontificia Universidad Javeriana; 2013. p. 251-331. (54)

Kottow M. Maleficencia y la banalidad del mal: una reflexión bioética. Revista latinoamericana de Bioética. 2014; 14(1): 38-47. (54)

Rodríguez E. Bioética clínica: Modelos de relación clínica. En: León F, Arratia A, Casas M, Rodríguez E. Bioética general y clínica. Santiago de Chile: Fundación interamericana ciencia y vida; 2010. p. 147-174. (55)

Ávila-Morales JC. La deshumanización en medicina. Desde la formación al ejercicio profesional. Iatreia. 2017 Abr-Jun;30(2):216-29. DOI 10.17533/udea.iatreia. v30n2a11.

UNESCO. Declaración Universal sobre Bioética y Derechos Humanos. Revista Latinoamericana de Bioética; 2006: 118-157.

Como Citar
Ávila Morales, J. C. (2017). Considerações da fragilidade humana frente à conduta médica moral. Revista Med, 25(2), 117–125. https://doi.org/10.18359/rmed.3085
Publicado
2017-09-25
Seção
Artículo de Reflexión

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)