Considerações sobre o desenvolvimento de um modelo de educação ambiental emancipatória na formação do profissional contábil
Resumo
Este artigo apresenta uma revisão teórica sobre a integração de questões ambientais na educação contábil. Além disso, vincula os princípios básicos de uma sociedade sustentável e discute as limitações do modelo convencional de “academia” e o seu reflexo na formação do contador no que tange o conhecimento sobre o meio ambiente. São analisadas alternativas construtivas de uma visão sistêmica, crítica e inovadora no desenvolvimento acadêmico de professores, revertidas para a formação de alunos de uma perspectiva humanitária e social, que inclui a vida biológica e coletiva de todas as espécies como ponto central das preocupações com a sociedade e a sustentabilidade. Quanto à abordagem do problema, a pesquisa possui caráter qualitativo. Quanto o seu objetivo, é classificada como descritiva e documentada pelo tipo de procedimento de investigação. No que tange o tratamento dos dados, foi realizada uma análise de conteúdo nos artigos de pesquisa publicados em revistas de contabilidade, a fim de produzir dados a partir da análise da natureza e do contexto do fenômeno estudado. O estudo dos resultados mostra que o modelo dominante de educação ambiental não proporciona uma formação contábil que valorize o pensamento crítico, reflexivo e propositivo, e que vise manter as questões econômicas, sociais e ambientais em harmonia com o desenvolvimento sustentável e a natureza.
Downloads
Referências
Arntz, W.; Chasse, B. & Vicente, M. (2007). Quem somos nós? A descoberta das infinitas possibilidades de alterar a realidade diária. Rio de Janeiro: Editora Prestígio.
Banco Mundial (2008). The Growth Report: Strategies for Sustained Growth and Inclusive Development. Michael Spence, Robert Solow e Danny Leipziger (Orgs.). Washington, DC: World Bank, 2008. Recuperado el 15 de junio de 2018 de https://openknowledge.worldbank.org/handle/10986/6507.
Bomfim, A. M. (2008). Trabalho, Meio Ambiente e Educação: apontamentos à Educação Ambiental a partir da Filosofia da Práxis. In: XIV ENDIPE, 2008. Porto Alegre. XIV ENDIPE, CDROM. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. pp. 1-14.
Bomfim, A. M. (2011). Educação ambiental para além do capital: balanço de estudos e alguns apontamentos à EA sob a perspectiva do Trabalho – GPTEEA (IFRJ). Trabalho Necessário, Vol. 9, No. 13. Edição especial, pp. 1-20. DOI: https://doi.org/10.22409/tn.9i13.p6849.
Capra, F. & Luisi, P.L. (2014). A visão sistêmica da vida: uma concepção unificada e suas implicações filosóficas, políticas, sociais e econômicas. São Paulo: Cultrix.
Cartas de Cristo. (2012). A Consciência Crística manifestada. 2. ed. São Paulo: Almenara Editorial.
Chanlat, J. (2002). Ciencias Sociales y Administración. Textos de administración. Medellín: Fondo Editorial Universidad Eafit, 2002.
Cosenza, J.P.; Ribeiro, C.M. & Dios, S.A. (2017). Companies’ globalization and social problems: the role of Corporate Social Responsibility. In: Corporate Responsibility Research Conference 2017, 13, 2017, Seville. Anais eletrônicos... Seville, Spain, University of Seville.
Cosenza, J. P.; Teixeira Filho, A. C.; & Lopes, R. S. S. (2012). Reflexão Sobre Relações Entre Poder e Contabilidade. Contabilidade, Gestão e Governança, Vol. 15, No. 2 , pp. 78-94, mai/ago. Recuperado el 18 de mayo de 2018 de https://cgg-amg.unb.br/index.php/contabil/article/viewFile/429/pdf.
Cruz, R.E. (2003). Banco Mundial e política educacional: cooperação ou expansão dos interesses do capital internacional? Educar em Revista, No. 22, pp. 51-75. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0104-4060.312.
Deluiz, N. & Novicki, V. (2004). Trabalho, meio ambiente e desenvolvimento sustentável: implicações para uma proposta de formação crítica. Boletim Técnico do Senac, Vol. 30, No. 2, pp. 19-29, maio/ago. Recuperado el 11 de marzo de 2018 de http://www.bts.senac.br/index.php/bts/article/view/516/439.
Dias, B.C. (2013). Em Busca de Uma Práxis em Educação Ambiental Crítica: Contribuições de alguns Pesquisadores do Brasil. Dissertação (Mestrado) – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, Nilópolis, RJ.
Dias, B.C. & Bomfim, A.M. (2011). A “teoria do fazer” em educação ambiental crítica: uma reflexão construída em contraposição à educação ambiental conservadora. VIII Enpec. Anais. Campinas: Abrapec. Recuperado el 21 de junio de 2018 de http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/viiienpec/resumos/R0098-1.pdf.
Dios, S.A. (2016). Implicación de las empresas multinacionales en la desigualdad global, ineficacia de la responsabilidad social corporativa y el papel de la Contabilidad. Tese (Doutorado) – Universidad de Zaragoza, España.
Emoto, M. (1999). The Message from Water. Vol. I. Tokyo: Ed. Hado Kyoiku Sha.
Garay Salamanca, L. J.; Salcedo-Albarán, E.; León-Beltrán, I; & Guerrero, B. (2008). La Captura y Reconfiguración Cooptada del Estado en Colombia. [Primera Edición] Bogota: Fundación Método, Fundación Avina y Transparencia por Colombia.
Gómez Patiño. D. P. (2011). El pacto global de las Naciones Unidas: sobre la responsabilidad social, la anticorrupción y la seguridad. Revista Prolegómenos - Derechos y Valores, Vol. 14, No. 28, pp. 217-231, julio-diciembre. DOI: https://doi.org/10.18359/prole.2388.
Gómez Villegas, M. (2006). Comentarios sobre el aprendizaje-construcción de la teoría contable. Revista Lúmina, No. 7, pp. 129-153. Recuperado el 05 de julio de 2018 de file:///C:/Users/Cosen/Downloads/1180-4853-1-SM.pdf.
Guimarães, M. (2000). Educação ambiental: no consenso um debate? Campinas: Papirus.
Layrargues, P. P. (1997). Do ecodesenvolvimento ao desenvolvimento sustentável: evolução de um conceito? Proposta, Vol. 24, No. 71, pp. 1-5. Recuperado el 05 de enero de 2018 de http://files.zeartur.webnode.com.br/200000038-e0ad2e2a19/ LAYRARGUES%20Do%20ecodesenvolvimento%20ao%20desenv%20sustentavel.pdf.
Leff, E. (2008). Educação ambiental e desenvolvimento sustentável. In: Reigota, M. (Org). Verde cotidiano: o meio ambiente em discussão. 3. ed. [Coleção Pedagogia em Ação] Petrópolis: DP et Alii, pp. 97-112.
Leff, E. (2002). Epistemologia Ambiental. [tradução de Sandra Valenzuela] 5. ed. rev. São Paulo: Cortez.
Leff, E. (1995). ¿De quién es la naturaleza? Sobre la reapropiación social de los recursos naturales. México: INE/SEMARNAP, Gaceta Ecológica, No. 37, pp. 28-35.
Leis, Hector R. (1991). Ecologia e Política Mundial. Rio de Janeiro: Ed. Vozes.
León Martínez, G. (2008). La resignación de los ‘contextos del conocimiento’: a propósito del Plan de Formación Contable. In Perspectivas críticas de la contabilidad: reflexiones y críticas contables alternas al pensamiento único. Memorias del VII Simposio Nacional de Investigación Contable y Docencia. Centro Colombiano de Investigación Contables Regional Cundinamarca. Bogota, D.C.: Universidad Nacional de Colombia, pp. 127-144.
Loureiro, C.F.B. (2004). Trajetória e Fundamentos da Educação Ambiental. São Paulo: Cortez.
Loureiro, C. F. B. (2007). Pensamento Crítico, tradição marxista e a questão ambiental: Ampliando os debates. In: Loureiro, C.F.B (Org.) [ et al]. A questão ambiental no pensamento crítico: natureza, trabalho e educação. Rio de Janeiro: Quartet.
Mora Penagos, W. M. (2007). Respuesta de la universidad a los problemas socioambientales: la ambientalización del currículo en la educación superior. Revista Investigación en la Escuela. , Vol. 63, No. 3, pp. 65–76. Recuperado el 15 de abril de 2018 de http://www.investigacionenlaescuela.es/articulos/63/R63_5.pdf.
Mora Penagos, W. M. (2009). Educación ambiental y educación para el desarrollo sostenible ante la crisis planetaria: demandas a los procesos formativos del profesorado. Tecné, Episteme y Didaxis, No. 26, pp. 7-35, Segundo semester. DOI: https://doi.org/10.17227/ted.num26-416.
Mora Penagos, W. M. (2012). Ambientalización curricular en la educación superior: un estudio cualitativo de las ideas del profesorado. Revista de Currículum y Formación de Profesorado, Vol. 16, No. 2, pp. 77-103, mayo-agosto [Fecha de consulta: 12 de enero de 2019] Recuperado el 15 de febrero de 2018 de http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=56724395006> ISSN 1138-414X
Moreno Martínez, E. (2016). Presentación. In Peréz Garcés, R.; Victorino Ramírez, L.; & Quintero Soto, M. L. [Coords.]. Educación Ambiental y Sociedad: sabers locales para el desarrollo y la sustentabilidad. Mexico, DF: Laberinto Ediciones, pp. 1-3.
Ocde (2011): Tools for Delivering on Green Growth. Prepared for OECD meeting of the council at ministerial level. Paris: OECD.
Peréz Garcés, R.; Victorino Ramírez, L.; & Quintero Soto, M. L. [Coords.] (2016). Educación Ambiental y Sociedad: sabers locales para el desarrollo y la sustentabilidad. Mexico, DF: Laberinto Ediciones.
PNUMA – (UNEP) United Nations Environment Programe (2011): Decoupling Natural Resource Use and Environmental Impacts from Economics Growth. A report of the Working Group on Decoupling to the International Resource Panel.
Roy, B. (2012). Universidade dos Pés-Descalços. YouTube. Recuperado el 19 de febrero de 2018 de https://www.youtube.com/watch?v=oC5FMJlD_EQ [acesso em 01 mar 2018].
Silva, P.R. (2009). Consciência e Abundância. Niterói: Edição do Autor.
Stiglitz, J. (2006). Como hacer que funcione la globalización. Madrid: Taurus.
Tirole, J. (2018). Economia do Bem Comum. Lisboa: Guerra e Paz Editores.
Tozoni-Reis, M.F.C. (2004). Educação ambiental: natureza, razão e história. Campinas: Autores Associados.
Tozoni-Reis, M.F.C. (2007). Fundamentos Teóricos para uma pedagogia da educação ambiental: algumas contribuições. In: 30a Reunião Anual da ANPEd, 2007, Caxambu. Anais da 30ª Reunião Anual da ANPEd.
Unesco (1997). Conferencia Intergubernamental sobre Educación Ambiental, Tbilisi, URSS, 14-26 de octubre de 1977: informe final. Paris: United Nations Environment Programme.
Unesco. (1980). La educación ambiental. Las grandes orientaciones de la Conferencia de Tbilisi. Paris: Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura.
Unesco/Unep. (1985). Interdisciplinary Approaches in Environmental Education. [Environmental Education Series 14] Paris: Division of Science, Technical and Environmental Education.
Veiga, J. E. (2012): Economia em transição. In: Almeida, Fernando (Org.). Desenvolvimento Sustentável – 2012 a 2050 (recurso eletrônico):visão, rumos e contradições. Rio de Janeiro: Elsevier, Cap. 1, pp. 3-14.