Composição química dos óleos essenciais de folhas de Fridericia florida DC. E Fridericia chica (Bonpl.).
Resumo
Este projeto de pesquisa identificou a composição química dos óleos essenciais de folhas frescas de Fridericia florida DC L. G Lohman e Fridericia chica (Bonpl) (Bignoniaceae). Os óleos essenciais foram obtidos através de destilação por arraste de vapor. A identificação foi realizada por cromatografia gasosa com um espectrômetro de massas acoplado (CG-EM). Em seguida, os índices de retenção e os espectros de massas obtidos foram comparados com os valores relatados na literatura. Neste estudo, obteve-se um rendimento de 0,033% e foram identificados 96,78% (Fridericia florida) e 91,95% (Fridericia chica) das respectivas composições totais relativas. Para Fridericia florida, 13 compostos foram identificados, sendo o limoneno o componente principal (72,17%). Para Fridericia chica, 11 compostos foram identificados, sendo o germacreno D o componente principal (63,77%). Esses resultados contribuem para a fitoquímica de ambas as espécies, ao identificar os componentes voláteis em espécies nativas de uso tradicional. Além disso, o estudo também contribuiu com novos dados sobre o gênero Fridericia, uma vez que não havia estudos prévios sobre a composição do óleo essencial dessas plantas.
Downloads
Referências
De Cássia ES, R., Andrade L, De Sousa D. 2013. A Review on Anti-Inflammatory Activity of Monoterpenes. Brasil: Parabai, Molecules, 18(1): 1227-1254
Devia, B. 2007. Determination de L’emploi d’une nouvelle source de colorants rouges a L’epoque précolobienne: Arrabidaea chica H.B.K. Bruxelles: Institut royal du patrimoine artistique. Bulletin, 31 (05): 297-321.
Guilhon G, Sarmento E, Silva L, Graças M, Santos I, Trovatti A. 2012. Volatile and non-volatile compounds and antimicrobial activity of Mansoa difficilis (Cham.) Bureau & K. Schum. (Bignoniaceae). Brasil: Pará, Quimica Nova, 35(11): 2249-2253.
Hua Y, Xianping W, Linlin Y, Shu, Z. 1997. The antitumor activity of elemene is associated with apoptosis, Chinese, Journal of Cancer Research, 18(3): 83-88.
Klinger W, Pinzón C, Pachón M, Rojas F, Aragón J. 2000. Estudio de las especies promisorias productoras de colorante en el trapecio amazónico. Colombia: Bogotá. Colombia forestal, 11(5): 18, 15-33.
Lohman L. G. y Taylor C.M. 2014. A New Generic Classification of Tribe Bignonieae (Bignoniaceae), Annals of the Missouri Botanical Garden, 99: 348-489.
Mafioleti L, Ferrerirada I, Colodel E, Flach A, Tabajara of Oliveira D. 2013. Evaluation of the toxicity and antimicrobial activity of hydroethanolic extract of Arrabidaea chica (Humb. & Bonpl.) B. Verl. Brasil: Matto Grosso. Journal of ethnopharmacology, 150(2): 576-582.
Miranda N, Passarella A, Novello C, Nakamura TU, of Oliveira S, Prado B, Hioka N, Palazzo J, Nakamura CV. 2017. Pheophorbide a, a compound isolated from the leaves of Arrabidaea chica, induces photodynamic inactivation of Trypanosoma cruzi. Brazil: Paraná, Photodiagnosis and Photodynamic Therapy, 16: 256-265.
Moreira L, Silva S. 2016. Ação inibitória do Crajiru Arrabidaea chica (Humb. & Bonpl.) B.Verlot sobre Staphylococcus SP, como microorganismo oportunista no tratamiento da acne vulgar, Revista de publicações da FAAr, 2(2): 210-232.
Mostafa N, Eldahshan O, Nasser A. 2014. Chemical Composition and Antimicrobial Activity of Flower Essential Oil of Jacaranda acutifolia Juss. Against, Food-Borne Pathogens, Egipto, European Journal of Medicinal Plants, 6(2): 62-69.
Noge K, Becerra J. 2009. Germacrene D, A Common Sesquiterpene in the Genus Bursera (Burseraceae), Estados Unidos: Arizona, Molecules, 14(1): 5289-5294.
Oloyede GK, Oladosu IA, Shodia AF, Oloyade OO. 2010. Cytotoxic effects of Tabebuia rosea oils (leaf and stem bark), Nigeria: Ibadan, Archives of Applied Science Research, 2(3): 127-130.
Sahin F, Gulluce M, Daferera D, Sokmen A, Sokmen M, Polissiou M, Agar G, Ozer H. 2004. Biological activities of the essential oils and methanol extract of Origanum vulgare ssp. vulgare in the Eastern Anatolia region of Turkey, Turquía, Food control, 15(7): 549-557.
Skelding GM, Sarmento E, da Silva L, das Graças M, Santos I, Trovatti AP. 2012. Volatile and non-volatile compounds and antimicrobial activity of Mansoa difficilis (Cham.) Bureau & K. Schum. (Bignoniaceae), Química Nova, 35 (10): 2249-2253.
van Vuuren SF, Viljoen A. 2007. Antimicrobial activity of limonene enantiomers and 1,8-cineole alone and in combination., Sur Africa, Flavour and Fragrance Journal, 22(6): 540-544.